sábado, 17 de setembro de 2011

espelho - alma

Espelhe carinho
dizendo ao vento quão belo é cuidar
do ser que se gosta
Enquanto a brisa que voa e vai por aí
levando a todos os ouvidos
em sussurros os sentimentos mágicos
para quem s doa e logo aprende a amar.

sábado, 10 de setembro de 2011

seguiu...

Ele suspirava ao vê-la, nos seus olhos não se encontrava cor alguma
somente o clarão do brilho que invadia sua alma e
se espelhava em sentimentos, por tê-la em seus braços.
Em suas rimas o nome dela se confundia entre as flores
entre os perfumes, entre toda doçura
Quando a via passar não se permitia mais sentir os movimentos
em suas pernas, só mesmo a admirava
Gritava para todos ouvirem que havia encontrado o amor
e que no seu peito reinava uma amizade, uma ansiedade
de estar grudado por toda vida.
Ele a amou, a desejou, em suas mãos o seu coração entregou..
Depois de tanto amar,
ele a viu partir e derramados em lágrimas num, talvez, último
abraço a apertou, fazendo-a sentir que nada terminaria ali.
Ao ver o relógio correr, partiu para encontrá-la
reconquista-la. Ela que não exitava em meio aos intensos
sentimentos, o abraçou e não quis mais soltar.
Seguiram, caminharam e se entregaram a tudo e a todo momento
Se perceberam ao tentarem tocar a lua, num abraço só
Sentiram que o calor do sol poderia durar muito mais que um só verão
Feito humanos deixaram os olhos piscar, como não havia abalo
tornaram a provar o inusitado..
Agora com a razão pedindo espaço ela se viu
capaz de dominar o mundo. Era tanta garra, que feito mulher
se estruturou e vislumbrava tocar tudo que fosse possível
sem perder o seu fraterno amor.
Ao não tentar entender os devaneios que a tomavam por completa
ele preferiu mais uma vez derramar as gotas recheadas de sentimentos
enquanto a via partir..
Ela se realizou, se dominou, fluiu e muito evoluiu
mas dentro de si uma força maior e uma certeza de que suas conquistas
poderiam ter sido melhores fundamentadas
se sua mão ainda estivesse atrelada, onde um dia ele também
esteve a se grudar.
Sem menos esperar á sua procura ela se colocou,
buscou e se jogou ao tentar se atrelar ao seu porto de segurança
e muito sentimento de amor.
Colocado em razões sem muitas emoções
ele ali não mais estava, havia partido ao mais longe
em busca de renovação e certezas de um viver..
Ela na certeza de que mais uma vez o mundo se move em giros
se colocou em seu espaço e seguiu...

se ama, ama-se

se ama a quem se ama, quando canta e grita e age e transborda
candura em vivências de quem não vê o sol nascer
mas se deita ao seu deitar, e que mesmo assim
no seu calor se expande em evoluções
em conquistas ao acolher em doses fraternas
o carinho de quem se entrega quando ama.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Djavaneeeêi

me deliciei, me dediquei
ouvi e dancei
E se é para sentir toda essa cólera
que possa ser com um bom som,
a nutrir uma boa mágoa  
Então eu Djavaneêi :*
aaaa noite toda!

Fato consumado

 Se toda hora é hora
De dar decisão
Eu falo agora
No fundo eu julgo o mundo
Um fato consumado
E vou-me embora
Não quero mais
De mais a mais
Me aprofundar
Nessa história
Arreio os meus anseios
Perco o veio
E vivo de memória...              
Djavan

dentro do seu coração




Hoje vi o brilho dos seus olhos mirando os meus
Havia tanta ternura e emoção
Que cheguei a sentir um calor a me tomar pelas mãos
Me parecia ser o afago da saudade
Mas por instantes percebi surgir dos seus olhos umas espécies de chamas
Que entre brisas de bons sentimentos
Nos tomavam. Quando a nossa volta tudo começou a espelhar um vulcão
Logo aquele calor nos incendiou
Tomando tudo que havia por dentro
Enquanto se derramavam as lavas em toda aquela erupção
Eu vi se manifestarem as dores, as mágoas, os rancores
Guardados com o tempo
Em você já não havia transparência
Só mesmo o clarão das chamas
Estando completamente queimados e sem nem conseguir nos tocar,
Começamos a deixar os pingos nos olhos falarem por nós
E a todo momento a sinceridade do que estava trancado passou a refletir os abraços
Cheirosos, nos espaços mais fraternos
Percebemos então, que o solo que um dia fora queimado
Era agora o mais fértil entre todos mais
Que para cultivas o bem não havia espaço mais confortável
Que só mesmo um novo calor de uma antiga amizade
Poderia plantar mais uma vez as menos sementes
Dos bons frutos que devemos colher
Mas nós o que faremos diante desse mar
Que a natureza criou, nessa fertilidade de vida
Nessa curva entre os giros que há
Dentro do seu coração